Fortificação militar erigida numa arriba sobre o mar, coroando um cerro com 78 m de altitude (Monte do Forte), sobre a margem esquerda do paul/foz da Boca do Rio, na convergência da Ribeira de Budens (ou de Almádena) e da Ribeira de Vale Barão.
A sua construção deu-se em 1632, no reinado de Filipe III, por ordem do então Governador e Capitão-General da Província do Algarve, D. Luís de Sousa, conde do Prado, tendo por principal objectivo a protecção directa da almadrava/armação de pesca de atum da praia da Boca do Rio, mais tarde incorporada (em 1773) na Companhia Geral das Pescas do Reino do Algarve.
Fortemente afectada pelo terramoto de 1755, foi definitivamente abandonada em 1849.
Actualmente, visitando-se o local, ainda é possível observar uma planta poligonal, com vértices reforçados por baluartes poligonais; uma fachada principal onde se destaca a porta de armas precedida de fosso; duas baterias (inferior e superior); uma ampla praça interior onde subsistem diversas estruturas, algumas abobadadas com terraços, correspondentes a uma pequena capela com nicho, dedicada a São Luís, às casernas e ao paiol.
Segundo a tradição, o forte de Almádena terá sido edificado sobre um templo romano e uma mesquita árabe.
Trata-se de um monumento classificado em 1974 como Imóvel de Interesse Público.
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