Feliz quem tem uma PEDRA em SAGRES

Palavras-chave | Keywords

"Boca do Rio" "Ermida da Guadalupe" "Farol de São Vicente" "Fauna e Flora" "Fortaleza de Sagres" "Gentes & Paisagens" "Gentes de Vila do Bispo" "Geologia e Paleontologia" "História do Mês" "Martinhal" "Menires de Vila do Bispo" "Paisagens de Vila do Bispo" "Tales from the Past" "Vale de Boi" 3D Abrigo Antiguidade Clássica Apicultura ArqueoAstronomia Arqueologia Experimental Arqueologia Industrial Arqueologia Pública Arqueologia Subaquática Arquitectura arte Arte Rupestre Artefactos Baleeira Barão de São Miguel Base de Dados Bibliografia biodiversidade Budens Burgau Calcolítico Carta Arqueológica de Vila do Bispo Cartografia Cetárias Cista CIVB-Centro de Interpretação de Vila do Bispo Complexo industrial Concheiro Conservação e Restauro Descobrimentos Divulgação Educação Patrimonial EPAC Escolas & Paisagens de Vila do Bispo Espeleo-Arqueologia Estacio da Veiga Estela-menir Etnografia Exposição Figueira Filme Forte Fotografia Geographia Grutas Homem de Neandertal Idade Contemporânea Idade do Bronze Idade do Ferro Idade Média Idade Moderna Iluminados Passeios Nocturnos Ingrina Islâmico Landscape marisqueio Medieval-Cristão Megalitismo menires Mesolítico Mirense mitos & lendas Moçarabe Moinhos Museologia Navegação Necrópole Neo-Calcolítico Neolítico Neolítico Antigo NIA-VB Paleolítico Património Edificado Património natural Património partilhado Pedralva Pesca Povoado Pré-história Proto-história Raposeira Recinto Megalítico/Cromeleque Referências RMA Romano Roteiro Sagrado Sagres Salema Santos Rocha São Vicente Seascape Toponímia Vila do Bispo Villa Romana
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Os Sons da Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe

SONDA: Os Sons Daqui II
Ermida N.ª Sr.ª de Guadalupe – Raposeira
02 Dezembro | 16h00-18h00
























SONDA, um projecto de Pedro Glória, apresentado pela Rizoma Lab – Associação Cultural no âmbito da edição de 2017 do programa DiVaM – Dinamização e Valorização de Monumentos, iniciativa da Direção Regional de Cultura do Algarve com o apoio do Município de Vila do Bispo

A experiência terá a duração de 2 horas, entre as 16h00 e as 18h00 do dia 2 de dezembro (sábado), iniciando-se com um percurso à volta da Ermida, onde estão instaladas algumas surpresas visuais e sonoras. Depois, no interior, continua com a performance audiovisual, com a projeção e manipulação de vídeo por 79 ers – metadisciplinary design, ação que será finalizada com o degustar de dois elementos da essência milenar do simbolismo deste local e do quotidiano das pessoas.
As gentes desta terra, em tempos idos, deslocavam-se de noite, em romaria, evocando cânticos a Nossa Senhora de Guadalupe para pedir proteção, e em tempos de seca, como o que temos hoje, rogavam por água.
Guadalupe escrevia-se, outrora, "Agoadelupe", remetendo para o simbolismo da água ligada a este local de culto. Fala-se, também, de um milagre de chuva quase instantânea após esse acto de devoção. E da passagem do Infante. E do resgate de cativos...
São memórias, são os sons e imagens, são ligações entre o céu e a terra e as vidas das pessoas que habitavam nesta região, numa relação de respeito e religião com este local, com esta Ermida tão resistente que nem o terramoto de 1755 a afectou.
No entanto… há mais perguntas que respostas.
O público é convidado a partilhar um outro estar neste local – a SONDA desvendou o possível no que toca aos segredos e relações espácio-temporais, compilou a informação que, transformada em performance audiovisual, cria um momento singular de percepção e estimulação sensorial na nossa memória colectiva.


Direção artística: Pedro Glória
Produção e Comunicação: Luísa Baptista
Fotografia: Ricardo Soares
Edição vídeo e design gráfico: Teresa Sousa
Live Visuals: 79 ers – metadisciplinary design
Catering: Pour Lui Baptiste

Vídeo Promocional

ERA UMA VEZ EM VILA DO BISPO... UMA VIAGEM DESDE A PRÉ-HISTÓRIA AO MUNDO ROMANO

Exposição
VILA DO BISPO ARQUEOLÓGICA
22 NOV - 29 DEZ | 2017
2.ª-6 | 09h00-15h30
Centro de Interpretação de Vila do Bispo



















SINOPSE
Acolhida no Centro de Interpretação de Vila do Bispo, a presente exposição foi produzida no âmbito do módulo “Arqueologia do Concelho de Vila do Bispo”, lecionado pelo arqueólogo municipal, Ricardo Soares, e integrado na Disciplina de “Património Local” – Atividades de Enriquecimento Curricular, promovida pelo Município de Vila do Bispo nas Escolas Básicas do Concelho.
A mostra reúne um conjunto de trabalhos gráficos, desenhos e pinturas, realizados por crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, pequenotes que frequentavam, no ano letivo de 2016-2017, o 1.º Ciclo do Ensino Básico das Escolas de Budens (EB1 – Centro Educativo Comunitário Multiserviços), de Vila do Bispo (EB1) e de Sagres (EB1).
Com os seus trabalhos, as crianças apresentam-nos narrativas pessoais e curiosas interpretações sobre as temáticas apreendidas nas aulas, sobre os episódios arqueológicos de que mais gostaram, sobre as histórias mais antigas dos seus mais remotos antepassados.
Alguns destes trabalhos revelam elevada sensibilidade e valor artístico, explorando a capacidade interpretativa sobre os conteúdos programáticos lecionados ao longo de 9 semanas de aulas dedicadas à Arqueologia do Concelho de Vila do Bispo, mas também à Geografia, à Geologia e à Paleontologia locais, no todo, um privilegiado contexto natural que serviu de palco a diversas e significativas manifestações culturais, desde os primordiais tempos em que a Humanidade elegeu estas paragens para a sua vivência, há mais de 30 mil anos!!!
São histórias visuais, contadas por crianças, para crianças, mas também para os seus professores, famílias e restante comunidade loco-regional. Desta forma, e invertendo as funções, estas meninas e meninos assumem o responsável papel de verdadeiros educadores, contribuindo ativamente para a defesa do património local e da sua própria herança colectiva, numa perspetiva de sensibilização patrimonial e de valorização, no Presente, de um incrível Passado com garantias de Futuro...

CONVITE
Encontro para crianças, famílias e amigos
sábado 09 dezembro, 16h00

A Câmara Municipal de Vila do Bispo convida todos os seus munícipes e demais interessados para uma visita muito especial ao Centro de Interpretação de Vila do Bispo, no dia 09 de dezembro, pelas 16h00, para assim marcarem presença no encontro UMA VIAGEM DESDE A PRÉ-HISTÓRIA AO MUNDO ROMANO - VILA DO BISPO ARQUEOLÓGICA. O convite é particularmente dirigido às crianças que, no passado ano letivo de 2016-2017, participaram no projeto Arqueologia do Concelho de Vila do Bispo, integrado na Disciplina de Património Local das Atividades de Enriquecimento Curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico.

VISITAS GUIADAS PARA ESCOLAS
semana 04-07 dezembro

Passeio interpretativo 'À Descoberta da Raposeira'

No passado dia 12 de novembro foram 37 os participantes no passeio pedestre interpretativo "À Descoberta da Raposeira", organizado no âmbito das atividades lúdico-culturais da Associação de Trabalhadores Autárquicos do Concelho de Vila do Bispo - A Descoberta
Alguns dos colegas fizeram-se acompanhar por familiares e filhos, crianças que também participaram ativamente na iniciativa. 
O passeio foi guiado pelo arqueólogo do Município e explorou as paisagens envolventes da aldeia da Raposeira. O tema forte foi naturalmente o Megalitismo e os menires que ainda sobrevivem naquela área enquanto monumentais testemunhos das antigas culturas da Pré-história.

Estação da Biodiversidade da Praia da Boca do Rio

A praia da Boca do Rio não nos oferece apenas mar, sol e Arqueologia... antes da chegada do Homem, a Natureza já dominava aquelas paisagens!

















Desde o dia 3 de outubro de 2015 que a Boca do Rio conta com uma Estação da Biodiversidade (EB). Com início na praia de Boca do Rio, o percurso da estação é circular e tem cerca de 2 km. 
Após a subida pela arriba calcária da Lomba das Pias (ou Serro dos Medos), a poente da praia, chega-se a uma zona dominada por matos mediterrâneos. A paisagem é de 'cortar' a respiração, propiciando uma vista privilegiada sobre o Atlântico, sobre a Praia da Salema e, claro, sobre o estuário da Boca do Rio, o Paul da Lontreira, uma zona húmida que reúne, na foz, as ribeiras de Almádena, de Vale de Boi e de Budens.
A Fauna e a Flora da área são características da Costa Vicentina, podendo observar-se uma elevada diversidade de plantas e de aves, sem esquecer os insetos que, com alguma paciência, são relativamente fácies de observar. As lontras, que deram o nome ao Paul da Lontreira, são muito tímidas e difíceis de avistar, mas com sorte, de madrugada ou no lusco-fusco do entardecer, podemos ser presenteados com a sua aparição junto da ribeira ou mesmo em plena praia!
As Estações da Biodiversidade são percursos pedestres curtos (com uma extensão máxima de 3 km), em que a informação sobre as riquezas biológicas a observar encontra-se sinalizada através de painéis colocados ao longo do caminho. Os painéis são uma espécie de guia de campo onde se pode consultar as imagens e os comentários sobre alguns dos animais e plantas comuns na área percorrida.

Trilho Ambiental do Castelejo - Vila do Bispo

Disposto a meio caminho entre Vila do Bispo e a Praia do Castelejo, na costa ocidental do Concelho e em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o Trilho Ambiental do Castelejo apresenta-se como um pequeno percurso pedestre, de fácil circulação, com uma extensão de 3 km e um desnível que não ultrapassa os 50 metros.
Explora as paisagens do pinhal e encontra-se sinalizado com placas interpretativas sobre a biodiversidade disponível na área.

JOGO LUDI SAECULARES

JOGO DIDÁTICO ONLINE 
SOBRE O PASSADO ROMANO EM PORTUGAL

HISTÓRIA DO JOGO LUDI SAECULARES
Ludi Saeculares era o nome dado aos grandes jogos romanos que se realizavam uma vez em cada século - saeculum. No ano 17 antes de Cristo, o imperador Augusto promoveu a realização desta festa, de cujo programa constaram jogos, corridas, peças de teatro, cerimónias religiosas e sacrifícios destinados a obter a proteção das divindades romanas.
Esta grande festa realizou-se não só em Roma, como nas outras cidades do Império romano. Em Bracara Augusta, a atual cidade de Braga, foi encontrada uma ficha de jogo com a inscrição desta festa, a qual inspirou o nome do jogo que aqui se propõe.
Percorra as vias romanas da região norte de Portugal e descubra sítios, artefactos e outras informações alusivas à ocupação da época romana, na região. Tal como as legiões que percorrem estes caminhos, terá que vencer vários desafios, contando sempre com o auxílio de um legionário. Siga as instruções que ele dá e boa fortuna…















LUDI SAECULARES HISTORY
Ludi Saeculares was the name given to the great Roman games which were held once every century or saeculum. In the year 17 BC the Games were promoted by Rome's first emperor Augustus and included games, races, theatrical performances, religious ceremonies and sacrifices offered to Roman deities. This great festival was held in Rome and also in other cities  of the Roman Empire. In the archaeological excavations of Bracara Augusta a gaming counter was found with an inscription ludi saeculares that inspired the name of this game you are going to play.
You are invited to travel the North of Portugal and discover archaeological sites, artefacts and other information related with this area in Roman times. As the Roman legions you will have to overcome several challenges always having the help of a legionary. Follow the instruction that he gives you and good fortune…

História do Mês de Novembro | Farol de Dom Fernando o farol do Cabo de São Vicente

A ‘História do Mês’ consiste numa iniciativa expositiva do Centro de Interpretação de Vila do Bispo iniciada em janeiro de 2015 onde, mensalmente, se apresenta um objeto e um associado discurso informativo. Além da divulgação, valorização e partilha de determinados apontamentos e curiosidades da memória coletiva do território, pretende-se, com esta iniciativa, provocar hábitos de visita ao nosso equipamento cultural.

Para novembro de 2017 reservámos mais uma história antiga... a história do nosso farol, o Farol de Dom Fernando, um dos 10 mais potentes e luminosos faróis em todo o Mundo, o farol que domina a 'porta' do Mediterrâneo, uma das mais frequentadas esquinas náuticas dos mares do Ocidente, a ponta mais sudoeste da Europa Continental... o Cabo de São Vicente.

Venha conhecer esta História, passe pelo Centro de Interpretação de Vila do Bispo e aproveite a oportunidade para visitar a exposiçãopatente até ao final do ano, intitulada "Era uma Vez em Vila do Bispo... uma viagem desde a Pré-história ao Mundo Romano".






































Farol de Dom Fernando
o farol do Cabo de São Vicente

Dominado a ponta mais sudoeste de todo o Continente Europeu, numa das mais frequentadas ‘esquinas’ náuticas do planisfério ocidental, o farol do Cabo de São Vicente, originalmente denominado de Farol de Dom Fernando, localiza-se no interior da fortaleza de São Vicente, na freguesia de Sagres, concelho de Vila do Bispo.
Atualmente apresenta uma grande lanterna vermelha, cintada por um varandim da mesma cor, sobre uma torre cilíndrica em cantaria, com edifício anexo, impondo-se naquela paisagem do alto dos seus 28 metros de altura.
Conforme inscrição em lápide que se encontra no portão de entrada da muralha filipina (século XVII) que o defende, «Este farol foi mandado construir por ordem da Rainha, a Senhora D. Maria II, sendo o Diretor dos Faróis do Reino o Brigadeiro General A.C.C.P. Furtado», entrado em funcionamento em outubro de 1846.
Porém, as suas origens são muito mais remotas. Documentação histórica referencia, em 1520, no Cabo de São Vicente, um rudimentar equipamento luminoso de auxílio à navegação, instalado numa torre do convento ali existente à época.
Na sua versão de meados do século XIX, o aparelho luminoso começou por ser alimentado a azeite, emitindo dois clarões de dois segundos a cada dois minutos de período, com um alcance luminoso que rondava as 6 milhas náuticas, cerca de 11 km (1 milha náutica = 1852 metros).
Entretanto, o farol de Dom Fernando passou por um longo período de falta de manutenção, atingindo um estado de quase ruina. Em 1897, devido às suas precárias condições e ao insuficiente rendimento da sua luz, foram desenvolvidos necessários trabalhos de remodelação. Com estas obras, a torre foi aumentada em 5,70 metros e o aparelho óptico original foi substituído por um novo, mais avançado, o melhor existente à época. As obras duraram 11 anos e, em 1908, o farol recomeçou a trabalhar com um novo aparelho hiper-radiante, que ainda se encontra em funcionamento atualmente.

«Com efeito, foi instalado um aparelho lenticular de Fresnel de 1330 milímetros de distância focal – o que lhe confere a categoria de hiper-radiante, atualmente a maior óptica que existe nos faróis portugueses e um dos dez maiores do mundo, consistindo em três painéis ópticos de oito metros quadrados com 3,58 metros de altura, flutuando em 313 quilogramas de mercúrio. A fonte luminosa instalada, era um candeeiro de nível constante de cinco torcidas, passando, anos mais tarde, a funcionar com a incandescência pelo vapor de petróleo. A rotação da óptica era conseguida através de um mecanismo de relojoaria».

Revista da Armada, N.º 358, Ano XXXII, novembro, 2002

Ainda hoje um dos 10 mais potentes/luminosos faróis em todo o Mundo, desde 1908 que o Farol de Dom Fernando passou a iluminar, entre o pôr e o nascer-do-sol, noite após noite, com um período de 15 segundos e 5 relâmpagos e um alcance luminoso que ronda as 33 milhas náuticas (cerca de 61 km).
O conjunto de lentes “Fresnel” que este nosso farol ainda utiliza, assenta na teoria da óptica ondulatória e do sistema dióptrico-catróptrico da refração e reflexão da luz, permitindo, através de um jogo de lentes escalonadas, duplicar o alcance da fonte de luz. Este importante incremento para a segurança na navegação, ainda hoje utilizado à escala global, deve-se ao físico francês Augustin Fresnel (1788-1827).
Em 1914 o Farol de Dom Fernando foi equipado com um complementar sinal sonoro para condições de nevoeiro, uma sirene ou “sereia” a vapor, que, pela sua característica sonoridade, era localmente conhecida por “a vaca”, sendo facilmente audível na Vila do Bispo, a cerca de 10 km. Este sistema sonoro foi entretanto substituído por um equipamento elétrico, direccionalmente mais concentrado no mar e menos audível em terra.
Em 1926 foram instalados motores-geradores, o que permitiu a substituição da então lanterna a vapor de petróleo por uma lâmpada eléctrica.
Em 1947, face às modernas necessidades militares da Segunda Guerra Mundial, foram-lhe instalados painéis deflectores, tornando-se, assim, num farol aeromarítimo, ou seja, um sistema de apoio à navegação marítima e aérea.
Em 1948 o Farol de Dom Fernando é finalmente ligado à rede pública de abastecimento de energia eléctrica, mantendo os geradores para cobrir eventuais falhas. Um ano depois, em 1949, recebe um rádio-farol, automatizado em 1982, e que funcionou até ao ano de 2001.
Como é sabido, a palavra “farol” tem origem na ilha de Pharos e no seu mítico Farol de Alexandria. O farol de Pharos, guardião da ilha que lhe deu nome, à entrada do porto de Alexandria, no Egito, não terá sido, certamente, o primeiro a ser erigido pelos povos da antiguidade, embora não sejam conhecidas seguras referências a outros faróis mais antigos. Reconhecido como uma das 7 Maravilhas da Antiguidade, por Antípatro de Sídon (200 a.C.), a importância do farol de Pharos foi tal que este tipo de estruturas acabaram por adoptar o seu mítico nome: Pharos - farol. O farol de Pharos foi desenhado e construído entre 290 a.C. e 270 a.C., pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido, por ordem de Petolomeu Soter.

Características do Farol de Dom Fernando – Cabo de São Vicente:

Localização - Cabo de São Vicente/Sagres/Vila do Bispo
Posição - Latitude, 37º 01,3’ Norte; Longitude, 08º 59,7’ Oeste
Estrutura - torre cilíndrica branca, com edifício anexo
Altura da torre - 28 metros
Sistema iluminante – lanterna vermelha, óptica em cristal direcional rotativa
Luz - branca
Alcance luminoso - 32 milhas náuticas
Ano de estabelecimento - 1846
N.º Nacional - 436
N.º Internacional - D-2168

«Vindo de Ruão para Argel, em Setembro último (1932), no vapor Ange Schiaffino, amanheceu-nos no Cabo de S. Vicente, e tão perto de terra firme o dobrámos que estivemos, por assim dizer, à fala com a gente do farol».
Teixeira-Gomes, Regressos, 1935

pesquisa, texto e fotografia

Ricardo Soares (arqueólogo, CMVB)