No dia 1 de novembro do ano de 1755 um poderoso tsunami, gerado pelo Grande Terramoto internacionalmente associado à cidade de Lisboa, além de um nefasto rasto de destruição, foi responsável pela descoberta de um importante sítio arqueológico junto à praia da Boca do Rio, na freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo.
Em setembro de 2018, passados 263 anos e após diversas campanhas arqueológicas de exploração na villa lusitano-Romana da Boca do Rio, encetadas ainda nos finais do século XIX por iniciativa do ilustre pioneiro da investigação arqueológica no Algarve, Sebastião Phillipes Martins Estacio da Veiga, uma equipa luso-alemã de investigadores sedeados nas Universidades do Algarve e de Marburgo, em parceria e com o apoio do Município de Vila do Bispo, descobrem o porto romano que serviu o complexo industrial de preparados piscícolas instalado naquela praia e que laborou ao longo de praticamente 5 séculos.
Tratando-se de um raro contexto arqueológico, o maior e melhor conservado porto romano identificado até hoje em Portugal, aqui partilhamos um curto documentário com os testemunhos dos investigadores associados ao projeto:
João Pedro Bernardes - Universidade do Algarve
Félix Teichner - Universidade de Marburgo
Florian Hermman - Universidade de Marburgo
Ricardo Soares - Município de Vila do Bispo
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